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MAIOR APAGÃO DO BRASIL GERA MILHÕES DE PREJUÍZO

Nacional

Quarta-Feira, 16 de Agosto de 2023

Por Hieros Vasconcelos Rêgo


Um dia de caos e prejuízos em toda a Bahia. O apagão que acometeu 25 estados e o Distrito Federal, ontem,  paralisou atividades de todos os tipos. No território baiano, a interrupção durou mais de cinco horas e meia: escolas, casas lotéricas, comércios, postos de combustíveis, restaurantes, supermercados, farmácias, o Pólo de Camaçari, aplicativos de transporte e até mesmo o metrô soteropolitano ficaram completamente sem funcionamento. Em algumas cidades baianas, acidentes também foram registrados por conta dos semáforos desligados.


A Neoenergia Coelba esclareceu que a ocorrência no Sistema Interligado Nacional (SIN) – responsável pela transmissão de energia elétrica do Brasil e constituído por quatro subsistemas no Sul, Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e a maior parte da região Norte – afetou 99% das cargas em todas as regiões da Bahia e teve início as 8h31 de ontem.  O processo de recomposição ocorreu gradativamente e a energia só foi reestabelecida 100% às 14h07. Pelo menos 6,5 milhões de imóveis foram afetados no estado.


De acordo com a Fecomércio-BA, a estimativa é que na Bahia a perda potencial de vendas de determinados setores, por hora parada, seja de R$ 2,2 milhões. O apagão, conforme informado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (NOS),  foi ocasionado pela abertura da interligação da rede de operação do sistema nacional, entre as regiões Norte e Sudeste. Em nota, o ONS disse que foram interrompidos 16 mil megawatts de carga.



Os serviços de transporte pararam durante algumas horas na capital baiana | Foto: Reprodução


Em Salvador, a interrupção da energia, além de fechar o comércio, deixou o transporte público mais caótico do que o normal. Com o metrô sem funcionar, passageiros saíram dos vagões, caminhando pelas laterais dos trilhos, e deixaram os pontos de ônibus lotados e os veículos abarrotados. Para algumas pessoas, a situação causou pânico. Foi o caso da manicure Cristiane Conceição, 33 anos, moradora do Dois de Julho. “A gente teve que andar naquela estrutura altíssima, para sair na Bonocô. Eu tenho pavor de altura, fobia mesmo,  e quase desmaiei. Foi preciso me segurarem, porque minhas pernas travaram”, conta.


O Aeroporto de Salvador não paralisou as atividades e pousos e decolagens operaram normalmente por conta do uso de geradores, disse a Vinci Airports.





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